Assinatura de acordo de parceria projeto GuardAfetos

Município é parceiro de projeto que quer ajustar o apoio domiciliário à saúde dos idosos

O Município é um dos parceiros do projeto GuardAfetos que pretende apurar quais são os problemas de saúde e as condições de vida dos idosos, para que os utentes possam ficar por casa, evitando a institucionalização.

O acordo de parceria foi assinado, dia 27 de agosto, entre o Município da Guarda, a Federação das Instituições de Terceira Idade (FITI), a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e o Centro de Dia e Lar de Santana da Azinha, instituição onde o projeto irá arrancar.

 

A parceria pretende fazer o diagnóstico dos serviços de apoio domiciliário prestados pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social no concelho da Guarda e definir recomendações que visem uma maior adequação destes serviços às necessidades concretas dos utentes e das suas comunidades, procurando prevenir a doença e promover o bem-estar e a saúde dos utentes. O objetivo é que o estudo possa servir para a implementação de novas medidas e legislação pública, para boas práticas de promoção do bem-estar e saúde dos utentes, numa linha inovadora e sustentável.

O protocolo de colaboração foi assinado em Santana da Azinha pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa; o presidente da direção da FITI, José Carlos Batalha; o representante da CNIS, Alfredo Cardoso e a presidente da direção do Centro de Dia e Lar de Santana da Azinha, Maria Rosário Santos.

Através do ‘GuardAfetos’ será realizada uma investigação para apurar quais são os problemas de saúde e as condições de vida destes idosos, para permitir que os utentes possam permanecer nos seus espaços de afeto. O estudo vai iniciar-se na freguesia de Santana da Azinha e deverá estender-se pelo concelho da Guarda, através de uma investigação realizada, por um período de seis meses, a cargo do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa).

A investigação irá traçar o perfil sociodemográfico dos visados e recolher dados como o tipo de habitação (se tem escadas, banheira, lareira ou ar condicionado), a existência de telefone, a que distância está a farmácia mais próxima, onde residem os filhos dos utentes e que tipo de doenças têm. Os resultados serão transmitidos ao Governo dando a conhecer a realidade e apresentando propostas e sugestões de respostas a adotar tendo em conta a realidade sociodemográfica.